O Grupo de Trabalho de elaboração da Política de Enfrentamento ao Racismo na UFSC finalizou as suas atividades com a apresentação do Diagnóstico do Racismo Institucional.

O referido relatório foi submetido à Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (PROAFE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) como parte das atividades desenvolvidas pelo grupo e vão ao encontro  do monitoramento e avaliação da Política de Enfrentamento ao Racismo, conforme indicações da Resolução Normativa Nº 175/2022/CUn, que dispõe sobre a Política de Enfrentamento ao Racismo Institucional em suas diferentes formas de manifestação no âmbito da Universidade Federal de Santa Catarina.

Segundo a Profª. Drª. Leslie Chaves “Através desse mapeamento é sistematizado o contexto da Universidade Federal de Santa Catarina, o que possibilita a geração de informações sobre a situação atual e a projeção de cenários futuros a partir da proposição de diferentes ações”.

Convidamos toda a comunidade universitária a fazer a leitura do documento, reconhecer e combater os mecanismos do racismo institucional praticados na UFSC.

Link para acesso: Diagnostico_Racismo_Institucional_UFSC

“No dia 28/02, equipes da PROAFE e da PRAE fizeram uma visita às comunidades quilombolas Aldeia e Morro do Fortunato, localizadas em Garopaba. A Visita teve o objetivo de conhecer o território e dialogar com lideranças, estudantes e comunidade sobre a presença dos estudantes quilombolas na UFSC e as dificuldades que impactam a sua permanência. A visita também faz parte das ações da GT que está construindo a Política de Permanência Indígena e Quilombola, sob organização da COEMA/PROAFE. Também participaram da visita membros do GT e representante do Movimento Negro Unificado (MNU).

A PROAFE agradece o acolhimento oferecido pelas comunidades!”

O trabalho foi apresentado durante o IV Congresso de Pesquisadores/as Negros/as/es do Nordeste (COPENE/NE), em Maceió, pela assistente social e coordenadora da COEMA Bárbara Nobrega Simão. Durante o evento, foi possível verificar o pioneirismo da UFSC no enfrentamento ao racismo e refletir sobre os seus impactos no cotidiano universitário, a importância do controle social, avaliação e participação estudantil no processo de implementação da política. Segundo as trabalhadoras e autoras do texto, “o antirracismo é práxis inegociável para o cotidiano institucional. É urgente posicionar-se de modo a promover reparações diante do problema estrutural, a nomear o racismo, responsabilizar os atores institucionais, romper com o silêncio da branquitude, punir as práticas racistas, construir outras lógicas, outros comportamentos e outra cultura acadêmica”. Leia o material completo em:  https://www.copenenordeste2023.abpn.org.br/anais/trabalhos/lista

Imagens: Barbara Nobrega

Em razão das obras no prédio da Reitoria 1, local onde se localiza a Coordenadoria de Relações Raciais (COEMA), informamos que estamos provisoriamente na sala Lantana no Terceiro andar do Centro de Eventos. 

Solicitamos que os contatos sejam feitos pelo e-mail coema.proafe@contato.ufsc.br, pelo telefone: 48 3721-4268 pelo whatsapp 3721-6095.

Equipe COEMA.

No dia 30 de novembro, aconteceu na Sala dos Conselhos, no prédio da Reitoria UFSC, Florianópolis,  a mesa “Implementação da Política de Enfrentamento ao Racismo Institucional da UFSC”. Após 1 ano de aprovação da Resolução Normativa  n. 175/Cun/2022, foram apresentadas as ações realizadas pela UFSC, a partir de informações fornecidas pelas diversas pró-reitorias e setores da UFSC à  Pró-reitoria de Ações Afirmativas e Equidades (PROAFE). 

No evento também foi apresentado o Diagnóstico do Racismo Institucional, que traz o perfil da comunidade universitária e os indicadores de racismo institucional e exclusão social, visando colocar em questão a realidade atual das pessoas negras na UFSC, além de apontar a presença e as formas de fixação do racismo nos diversos âmbitos da instituição, bem como refletir sobre a necessidade da universidade se consolidar como um espaço antirracista.  O Diagnóstico faz parte do trabalho desenvolvido pelo GT que atuou na elaboração da política.

O evento também contou com a apresentação das ações da “Cátedra Antonieta de Barros: educação para a igualdade racial e combate ao racismo”, aprovada pela Unesco e criada com o objetivo principal de analisar o impacto do racismo na universidade e contribuir com a formulação e implementação de políticas curriculares multidisciplinares para inclusão da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena na formação de profissionais das diferentes áreas.

A mesa contou com a presença  da vice-reitora,  Profª. Dra. Joana Célia dos Passos; a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidades (PROAFE), Profª. Dra. Leslie Sedrez Chaves; a diretora de Ações Afirmativas e Equidades Profª. Dra. Marilise Luiza Martins dos Reis Sayão; a Coordenadora de Relações Étnico-Racial, Bárbara Nobrega Simão; a Secretária de Aperfeiçoamento Institucional (SEAI), Profª Dra. Luana Renostro Heinen; o Coordenador do curso de Geografia e responsável pela elaboração do Diagnóstico, Profº Dr.  Lindberg Nascimento Júnior; e o estagiário e discente do curso de psicologia, Marco Antonio de Azevedo Duarte Souza.

 Ao final houve o lançamento oficial do Guia de Enfrentamento ao Racismo Institucional, disponível em: https://proafe.paginas.ufsc.br/files/2023/11/guia-enfrentamento-racismo_WEB-1.pdf

O evento foi transmitido online pelo canal da TV UFSC e está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FN7H__8KAXQ

Apresentação da Implementação da Política de Enfrentamento ao Racismo Institucional da UFSC: Apresentação Implementação da Politica de enfrentamento ao Racismo Institucional da UFSC

Apresentação do Diagnóstico do Racismo Institucional: Apresentação RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA POLÍTICA DE ENFRENTAMENTO AO RACISMO

Com o objetivo estimular o interesse pelo conhecimento sobre a saúde indígena e possibilitar que os acadêmicos da Universidade Federal de Santa Catarina tenham a oportunidade de vivenciá-la e colocar em prática o aprendizado teórico foi criada a Liga Acadêmica de Saúde Indígena no curso de medicina no Campus Florianópolis.

A Liga pretende fomentar o interesse e o estudo da Medicina Indígena por meio das seguintes ações: (1) Organizar palestras para despertar o interesse em acadêmicos, profissionais e docentes pelo estudo e pela pesquisa de temas relativos à Saúde Indígena; (2) Estimular a busca pelos acadêmicos de fontes de conhecimentos ancestrais e médicos que vão além do currículo obrigatório; (3) Realizar, em parceria com outros cursos da saúde da UFSC, palestras, seminários, oficinas e estudo de casos clínicos; (4) Promover a oportunidade de participação em congressos, jornadas e simpósios na área de Saúde Indígena e outros temas afins; (5) Aproximar acadêmicos e professores com a realidade da Saúde Indígena dentro da comunidade, de modo a estimulá-los a sempre buscar mais conhecimentos na área de Saúde Indígena e afins.

Tendo como equipe fundadora  os acadêmicos: Amanda Pereira da Silva (Presidente), Uilliane Vívia Lopes da Silva (Vice-presidente), Maria Luiza Nunes Bastos Silva (Secretária), Samuel Belino (Diretor Financeiro), Fabiana Rodrigues (Diretora de Comunicação), Alessandra De Matos Marini (Diretora de Comunicação), Ceilma Maria de Souza Freire Lopes (Diretora Científica), Amanda Soares Souza (Diretora Científica), seguido dos professores orientadores Felipe Monte Cardoso e Armando Henrique Norman.

Mais informações e contato através:

Instagram: LASIN (@lasin.ufsc

E-mail: lasin.ufsc@gmail.com

A equipe COEMA deseja muito sucesso nessa nova etapa.

Em razão das obras no prédio da Reitoria 1, local onde se localiza a Coordenadoria de Relações Raciais (COEMA), e o impedimento de acesso às suas instalações, informamos que os atendimentos  estão sendo realizados de forma remota. Assim que estivermos instalados em outro local da UFSC, informaremos sobre o retorno presencial das atividades.

Por ora, solicitamos que os contatos sejam feitos pelo e-mail coema.proafe@contato.ufsc.br ou pelo whatsapp 3721-6095.

Equipe COEMA.

Está disponível o edital para o Programa de Monitoria Indígena e Quilombola – Florianópolis 2024!

As vagas estão voltadas para qualquer estudante regularmente matriculado(a) em curso de graduação da UFSC, entre o segundo e o último semestre de curso no campus de Florianópolis. 

O período de inscrição será de 24/10/2023 à 17/11/2023, através do formulário: https://forms.gle/wU7n82drSfjNxx2V8

Mais informações no edital:  https://apoiopedagogico.paginas.ufsc.br/files/2023/10/017_-_Edital_monitoria_indigena_2023_para_2024assinado.pdf

Retificação: 018_-_Edital_monitoria_indigena_2023_para_2024_com_retificacao.pdf (ufsc.br)

Em caso de dúvidas, envie um e-mail para pmiq.prograd@contato.ufsc.br

Participe!

Confira os primeiros dados do Censo 2022 sobre os povos indígenas!

Segundo o O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística -IBGE: “Dando continuidade à trajetória que vem desde 1991, o IBGE traz o mais abrangente levantamento da população indígena residente no Brasil: os resultados do Censo Demográfico 2022, que detalham quantas pessoas indígenas vivem em todos os estados e municípios, no Distrito Federal e nas Terras Indígenas. Esses são os primeiros resultados do Censo 2022 sobre a população indígena. Com essa divulgação, buscamos contribuir para ampliar o conhecimento, por toda a sociedade, de sua diversidade social e territorial e, ao mesmo tempo, oferecer aos indígenas, às suas comunidades e organizações, dados confiáveis para o exercício da cidadania. Para saber qual a situação atual da população indígena no Brasil, quantos indígenas vivem no país e como estão distribuídos em nossas cidades e estados, acompanhe essa primeira divulgação. Fique de olho também nos próximos resultados, em que teremos dados sobre como vivem os indígenas, as línguas indígenas faladas no país e muito mais. Você pode conhecer os questionários que foram aplicados no Censo, incluindo o questionário de abordagem indígena, em https://censo2022.ibge.gov.br/sobre/q…

Saiba mais sobre o Censo 2022: https://censo2022.ibge.gov.br/ e no site: https://educa.ibge.gov.br/images/educa/os-indigenas-no-censo-2022-livreto.pdf

Conheça o folder desenvolvido pelo IBGE aqui.