O Abril Indígena na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) acontece de 1º a 30 de abril, com uma série de atividades programadas para o campus da UFSC em Florianópolis. 

Sob o tema “Demarcando e Protagonizando os Espaços Institucionais”, o objetivo dos eventos é reforçar a presença e o protagonismo indígena na universidade.

A programação inclui debates, exibições de filmes, exposições culturais, mesas redondas e rodas de conversa com lideranças indígenas, professores e alunos. Essas atividades visam fomentar reflexões e diálogos sobre a presença e o papel dos indígenas nos espaços institucionais, além de fortalecer a luta pelos direitos e o reconhecimento dos povos originários.

Acompanhe a programação completa no instagram da PROAFE

No dia 11 de março de 2025, o Centro de Eventos da UFSC foi palco de uma importante atividade promovida pela Coordenadoria de Relações Étnico Raciais, destinada ao acolhimento de Estudantes Indígenas e Quilombolas. Esta iniciativa, que ocorre no início de todos os semestres, é essencial para garantir a permanência desses estudantes na Universidade.

O evento teve como objetivo integrar os novos alunos, fortalecer as trocas culturais e construir vínculos com a comunidade universitária. Além dos estudantes, marcaram presença a CAAP/PROGRAD, as Pró-Reitoras de Ações Afirmativas e Equidade, Leslie Chaves, e de Permanência e Assuntos Estudantis, Simone Sobral, além das professoras da UFSC, Adriana Kaingang e Raynice Geraldine Pereira.

A atividade reforça o compromisso da UFSC com a diversidade e a inclusão, promovendo um ambiente acolhedor e respeitoso para todos os seus alunos.

O Clube de Leitura Antirracista da UFSC te convida para o nosso segundo encontro!

Na sexta-feira, 21 de março, às 17h, no Auditório da Biblioteca Central da UFSC, vamos nos reunir para discutir a obra “O Pacto da Branquitude”, de Cida Bento.

Nesse livro essencial, Cida Bento nos convida a refletir sobre o pacto silencioso que mantém a branquitude no centro do poder e sustenta as desigualdades raciais no Brasil. A autora expõe como a ideia de mérito se desfaz diante da realidade das exclusões e dos privilégios racialmente distribuídos.

O encontro é aberto a todas as pessoas interessadas em pensar criticamente as estruturas de poder e refletir sobre o seu papel nesse debate.

Traga seu olhar, suas perguntas e sua escuta!
Vem com a gente construir esse espaço de diálogo e aprendizado coletivo.

Data: 21/03/2025 (sexta-feira)
Horário: 17h
Local: Auditório da Biblioteca Central da UFSC

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Está aberto o processo seletivo para Estágio OBRIGATÓRIO na COEMA/PROAFE para o ano de 2025

Público: discentes do curso de Serviço Social da UFSC que tenham cumprido todas as disciplinas até a 5° fase.

Ações Afirmativas: Vaga prioritária para estudantes pretos, pardos, indígenas e quilombolas.

Inscrições: 10/03 até 16/03 por meio do formulário: https://forms.gle/dDtNG5HYb7NKEV81A

Em caso de dúvidas, envie um e-mail para coema.proafe@contato.ufsc.br.

Acolhimento 2025/1‼️

Nós da Coordenadoria de Relações Étnico Raciais – COEMA desejamos boas vindas à Universidade Federal de Santa Catarina!
Convidamos os veteranos e calouros do campus de Florianópolis para participarem da atividade de acolhimento organizada por nós, outros setores da UFSC e estudantes, para que possamos recebê-los presencialmente.

📢DATA: 11/3, às 17h
Local: Sala Aroeira (2º andar do Centro de Eventos)

Aguardamos vocês!

Está aberto o processo seletivo para Estágio não obrigatório na COEMA para o ano de 2025

 Público: discentes do curso de Serviço Social que tenham cumprido as disciplinas de estágio obrigatório.

Ações Afirmativas: Vaga prioritária para estudantes pretos, pardos, indígenas e quilombolas.

Vigência da bolsa: 17/03 a 12/12/2025

Inscrições: 25/02 a 09/03/2025 por meio do formulário https://forms.gle/5Wupr1rbsPusdVZT7

A documentação a ser encaminhada e mais informações disponíveis em:

https://coema.ufsc.br/editais/

Em caso de dúvidas, envie um e-mail para coema.proafe@contato.ufsc.br.

Um dos principais objetivos da COEMA é promover a articulação das ações de enfrentamento ao racismo na universidade. Isso inclui a realização de cursos de letramento racial para os servidores da UFSC.

Um exemplo recente foi a formação sobre Letramento Racial que ocorreu no dia 29 de janeiro de 2025, voltada para o SEI LIBRAS.

Essas iniciativas são fundamentais para a promoção de um ambiente mais inclusivo e consciente!

No dia 13 de dezembro, às 16h, a cidade de Palhoça foi palco de um evento cultural que celebrou a diversidade musical e promoveu o diálogo entre diferentes culturas. A Orquestra Filarmônica Catarinense (OFIC) se apresentou em conjunto com o Coral Nhamandu Jexaka, oriundo da Terra Indígena Pira Rupa Massiambu.

A apresentação contou com a formação de Cordas da OFIC, que interpretou clássicos do repertório ocidental, incluindo obras de renomados compositores como Villa-Lobos, Holst, Frigatti, Piazzolla, Tayo e Strauss. Além disso, o público teve a oportunidade de apreciar composições tradicionais da comunidade indígena, como Jaguata, Nhanderu Tupa e Nhande Ka’agui.

Este evento foi apoiado pelo curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica e pela Ação Saberes Indígenas na Escola, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A iniciativa visou promover a união entre culturas, saberes e estilos musicais, destacando a importância do intercâmbio cultural.

Os organizadores convidaram todos a participar dessa experiência enriquecedora, ressaltando que conhecer mais sobre os povos originários é fundamental para entender melhor as nossas origens. O evento foi uma celebração da música e da cultura que deixou uma marca positiva na comunidade.

A Pró-Reitora Leslie Sedrez Chaves e a equipe da Coordenação de relações Étnico-Raciais (COEMA) estiveram presentes.

Ao longo do mês de novembro a UFSC promoveu uma série de atividades para fomentar o antirracismo na instituição. Durante o mês em que se celebra a Consciência Negra, foram realizados cursos de capacitação, debates junto à comunidade e eventos culturais que abordaram os temas das relações étnico-raciais.

A COEMA apoiou a realização do primeiro encontro do Clube de Leitura Antirracista. A intervenção literária propõe a realização de encontros que abordará temas como branquitude, dentro do espectro do racismo estrutural, com um enfoque no enfrentamento ao racismo por meio do feminismo negro. O encontro debateu o livro “Pequeno Manual Antirracista” de Djamila Ribeiro e refletiu sobre o racismo e o papel dos aliados nessa luta.

Ainda no mês de novembro, a COEMA, em parceria com a PRODEGESP, realizou a 2ª Edição do Curso EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: LETRAMENTO RACIAL PARA SERVIDORES. A iniciativa compõe uma das ações da Política de Enfrentamento ao Racismo Institucional da UFSC, que prevê a formação continuada de Docentes e Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) para a temática racial. O curso, com carga horária de 20 horas, ocorreu entre os dias 30/10 e 05/12.

O curso contou com a participação de servidores do Centro de Ciências da Educação (CED), Centro Socioeconômico (CSE), Centro de Comunicação e Expressão (CCE), Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM), Centro de Ciências a Saúde (CCS), Colégio de Aplicação (CA), Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis (PRAE), Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PRODEGESP) e Universidade Aberta para as Pessoas Idosas (NETI-UNAPI).

Neste ano a atividade contou com a parceria da Justiça Federal de Santa Catarina, que junto com a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (PROAFE) promoveram a aula especial “O enfrentamento ao racismo institucional como via de segurança psicológica”. A palestra online foi ministrada pela profª.Bárbara Carine Soares Pinheiro e foi aberta ao público. 

A palestrante Bárbara Carine Soares Pinheiro, professora adjunta do Instituto de Química da UFBA, é autora de livros como “@descolonizando_saberes: mulheres negras na ciência” e “História preta das coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras” (ambos finalistas do prêmio Jabuti). Idealizadora, sócia e consultora pedagógica da Escola Maria Felipa, primeira escola afro-brasileira do país. É autora do best-seller “Como ser um educador antirracista”, publicado pela editora Planeta, ganhador do prêmio Jabuti de 2024.

O objetivo da palestra foi apresentar a ideia de racismo institucional dentro da perspectiva social de raça, apontando caminhos de superação por meio da educação antirracista em todos os complexos sociais e pautando a importância da segurança psicológica das maiorias minorizadas, sobretudo a comunidade negra, nas diversas instituições sociais.

Para fechar o Novembro Negro, no dia 19 de novembro foi realizada uma Audiência Pública para apresentação das propostas para ampliação do ingresso de pessoas negras no magistério superior. O evento foi transmitido ao vivo e está disponível no  canal do  canal do YouTube da TV UFSC.                       

Saiba mais sobre a Audiência Pública aqui.                      

Outras ações do Novembro Negro UFSC 2024 podem ser acompanhadas  aqui.   

Clube de Leitura Antirracista

Curso Educação Antirracista

Palestra Profª Bárbara Carine